domingo, 13 de março de 2011

CARTA APOSTÓLICA MULIERIS DIGNITATEM DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II SOBRE A DIGNIDADE E A VOCAÇÃO DA MULHER POR OCASIÃO DO ANO MARiANO

Veneráveis Irmãos e caríssimos Filhos e Filhas, saúde e Bênção Apostólica!
I
INTRODUÇÃO
Um sinal dos tempos
1. A DIGNIDADE DA MULHER e a sua vocação — objeto constante de reflexão humana e cristã — têm assumido, em anos recentes, um relevo todo especial. Isso é demonstrado, entre outras coisas, pelas intervenções do Magistério da Igreja, refletidas nos vários documentos do Concílio Vaticano II, que afirma em sua Mensagem final: « Mas a hora vem, a hora chegou, em que a vocação da mulher se realiza em plenitude, a hora em que a mulher adquire no mundo uma influência, um alcance, um poder jamais alcançados até agora. Por isso, no momento em que a humanidade conhece uma mudança tão profunda, as mulheres iluminadas do espírito do Evangelho tanto podem ajudar para que a humanidade não decaia ».(1) As palavras desta Mensagem retomam o que já fora expresso no Magistério conciliar, especialmente na Constituição pastoral Gaudium et Spes (2) e no Decreto sobre o apostolado dos leigos, Apostolicam Actuositatem.(3)
Tomadas de posição semelhantes verificaram-se no período pré-conciliar, por exemplo em não poucos discursos do Papa Pio XII (4)e na Encíclica Pacem in Terris do Papa João XXIII.(5) Após o Concílio Vaticano II, o meu predecessor Paulo VI explicitou o significado deste « sinal dos tempos », conferindo o título de Doutor da Igreja a Santa Teresa de Jesus e a Santa Catarina de Sena, (6) e instituindo, além disso, a pedido da Assembléia do Sínodo dos Bispos em 1971, umaComissão especial cuja finalidade era estudar os problemas contemporâneos concernentes à « promoção efetiva da dignidade e da responsabilidade das mulheres ». (7) Num de seus Discursos, o Papa Paulo VI declarou, entre outras coisas « No cristianismo, de fato, mais que em qualquer outra religião, a mulher tem, desde as origens, um estatuto especial de dignidade, do qual o Novo Testamento nos atesta não poucos e não pequenos aspectos (…); aparece com evidência que a mulher é destinada a fazer parte da estrutura viva e operante do cristianismo de modo tão relevante, que talvez ainda não tenham sido enucleadas todas as suas virtualidades ».(8)
Os Padres da recente Assembléia do Sínodo dos Bispos (Outubro de 1987), dedicada à « vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo vinte anos após o Concílio Vaticano II », voltaram a ocupar-se da dignidade e da vocação da mulher. Auspiciaram, entre outras coisas, o aprofundamento dos fundamentos antropológicos e teológicos necessários para resolver os problemas relativos ao significado e à dignidade do ser mulher e do ser homem. Trata-se de compreender a razão e as consequências da decisão do Criador de fazer existir o ser humano sempre e somente como mulher e como homem. Somente a partir destes fundamentos, que consentem colher em profundidade a dignidade e a vocação da mulher, é possível falar da sua presença ativa na Igreja e na sociedade.
é disso que entendo tratar no presente Documento. A Exortação pós-sinodal, a ser publicada a seguir, apresentará as propostas de índole pastoral relativas ao lugar da mulher na Igreja e na sociedade, sobre as quais os Padres sinodais teceram importantes considerações, tendo avaliado também os testemunhos dos Auditores leigos — mulheres e homens — provenientes das Igrejas particulares de todos os continentes.
O Ano Mariano
2. O último Sínodo realizou-se durante o Ano Mariano, que oferece um incentivo particular para tratar do tema presente, como o indica também a Encíclica Redemptoris Mater. (9) Esta Encíclica desenvolve e atualiza o ensinamento do Concílio Vaticano II, contido no capítulo VIII da Constituição dogmática sobre a Igreja, Lumen GentiumEsse capítulo traz um título significativo: « A Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, no mistério de Cristo e da Igreja ». Maria — esta « mulher » da Bíblia (cf. Gên 3, 15; Jo 2, 4; 19, 26) — pertence intimamente ao mistério salvífico de Cristo, e por isso está presente de modo especial também no mistério da Igreja. Porque « a Igreja é em Cristo como que o sacramento… da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano », (10) a presença especial da Mãe de Deus no mistério da Igreja nos consente pensar no vínculo excepcional entre esta « mulher » e toda a família humana. Trata-se aqui de cada um e de cada uma, de todos os filhos e de todas as filhas do gênero humano, nos quais se realiza, no curso das gerações, aquela herança fundamental da humanidade inteira que está ligada ao mistério do « princípio » bíblico: « Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou » (Gen 1, 27). (11)
Esta verdade eterna sobre o homem, homem e mulher — verdade que está imutavelmente fixada também na experiência de todos — constitui ao mesmo tempo o mistério que só « se torna claro verdadeiramente no Verbo encarnado… Cristo manifesta plenamente o homem ao próprio homem e lhe descobre a sua altíssima vocação », como ensina o Concílio. (12) Neste « manifestar o homem ao próprio homem » não será talvez preciso descobrir um lugar especial para a « mulher » que foi a Mãe de Cristo? A « mensagem » de Cristo, contida no Evangelho e que tem como pano de fundo toda a Escritura, Antigo e Novo Testamentos, não poderá talvez dizer muito à Igreja e à humanidade sobre a dignidade e a vocação da mulher?
Este quer ser precisamente o fio condutor do presente Documento, que se enquadra no amplo contexto do Ano Mariano, enquanto nos encaminhamos para o final do segundo milênio do nascimento de Cristo e o início do terceiro.

sábado, 12 de março de 2011

Exercícios para ajudar na oração pessoal


O primeiro ponto a ser observado para uma boa oração é o ambiente de silêncio. Você deve ter uma almofada para sentar-se no chão ou uma cadeira. Comece com um minuto de silêncio. Depois, vá respirando, fazendo o processo de respiração profundo e compassado. Após alguns minutos, comece a invocar suavemente o nome de Jesus, ou então vai dizendo, de olhos fechados algumas palavras ou frases como: "Deus, eu te amo", bem compassado, voz meiga e suave, "vem Espírito Santo,meu Deus meu Tudo", etc; Pronuncie palavras simples que invoquem a presença de Deus, várias vezes, solte o seu corpo, braços e pernas; sinta-os pesados como uma pedra, deixe a sua mente completamente vazia de todo pensamento. Você não pensa, não imagina nada; sinta-se deitado como se estivesse dormindo.
 Você pode escolher algumas formas de meditação e exercícios; pode imaginar um jardim cheio de flores e você sentado com jesus, enfim, se concentre extremamente e entre em clima sereno. Após esse exercício, vá despertando lentamente, pode estirar os braços para frente e para trás repetidas vezes; levantar os ombros para cima e soltar naturalmente, os dois juntos e depois um de cada vez , umas 5 vezes.
Tudo isto vai lhe ajudar na entrega; pode ainda balançar as duas mãos, jogando os dedos. Feche os olhos e estique-os várias vezes para cima e para baixo, depois  de 5 a 10 vezes, deixe os olhos pesados, concentre-se nele e sinta-se como se estivesse dormindo. Após alguns desses exercícios notará que está meio mole  como se quisesse dormir, faça um exercício de mexer com as mãos, bater com o pé no chão, mexa com o calcanhar, estique bastante os braços para frente e para trás, varias vezes, chame o seu melhor amigo, o 
Espírito Santo e, então comece a oração. poderá começar com um salmo, Evangelho do dia ou logo conversando com Jesus. É importante, ler o salmo ou a leitura lentamente e aquele versículo que mais lhe tocou, você vai crescer na sua oração pessoal e, com o tempo, deve combater a rotina.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A cruz de Cristo

Na nossa vida acontece tanta coisa que muitas vezes nós duvidamos da misericórdia de Deus .Temos medo de  que  nós não sejamos  ouvidos por Deus;
Deus sempre nos ouve, porém nós mesmos não queremos que ele nos ouça.
Na oração só falamos. descarregamos todo o peso que está nas nossas costas.
Não sabemos escutar Jesus.
Devemos aceitar a cruz de Cristo em todas circunstâncias;