sexta-feira, 23 de setembro de 2011

São Padre Pio




Herdeiro espiritual de São Francisco de Assis, o Padre Pio de Pietrelcina foi o primeiro sacerdote a ter impresso sobre o seu corpo os estigmas da crucifixão. Ele é conhecido em todo mundo como o "Frei"estigmatizado.


O Padre Pio, a quem Deus deu dons particulares e carismas, se empenhou com todas as suas forças pela salvação das almas. Os muito testemunhos sobre a grande santidade do Frei, chegam até os nossos dias, acompanhados de sentimentos de gratidão. Suas intercessões providencias junto a Deus foram para muitos homens causa de cura do corpo e motivo de renovação do espírito.


O Padre Pio de Pietrelcina que se chamava Francesco Forgione, nasceu na Pietrelcina, num pequeno povo da Província de Benevento, em 25 de maio de 1887. Pertencia a uma família humilde tendo como pai Grazio Forgione e a mãe Maria Giuseppa Di Nunzio tinham outros filhos. Desde muito menino Francesco experimentou em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus e este desejo o distinguia de seus coetâneos. Tal "diferença" foi observada por seus parentes e amigos. Narra a mamãe Peppa: "Não cometeu nunca nenhuma falta, não tinha caprichos, sempre obedeceu a mim e a seu pai, a cada manhã e a cada tarde ia à igreja visitar a Jesus e a Virgem. Durante o dia não saia nunca com os seus companheiros. Às vezes eu dizia: - "Francì vá um pouco a brincar". Ele se negava dizendo: - "Não quero ir porque eles blasfemam". Do diário do Padre Agostinho de San Marco em Lamis, o qual foi um dos diretores espirituais do Padre Pio, soube que o Padre Pio, desde 1892 quando tinha apenas cinco anos, viveu já suas primeiras experiências místicas espirituais. Os Extasies e as aparições foram freqüentes, mas para o menino pareciam serem absolutamente normais.


Com o passar do tempo, realizou-se para Francesco o que foi o seu maior sonho: consagrar totalmente a sua vida a Deus.


Em 6 de janeiro de 1903, aos dezesseis anos, entrou como clérigo na ordem dos Capuchinhos. Foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento, a 10 de agosto de 1910. Teve assim início sua vida sacerdotal que por causa de suas condições precárias de saúde, se passou primeiro em muitos conventos da província de Benevento. Esteve em vários conventos por motivo de saúde, assim, a partir de 4 setembro de 1916 chegou ao convento de San Giovanni Rotondo, sobre o Gargano, onde ficou até 23 de setembro de 1968, dia de seu pranteado falecimento.


Nesse longo tempo o Padre Pio iniciava seus dias despertando-se a noite, muito antes da aurora, se dedicava a oração e com grande fervor aproveitando a solidão e silêncio da noite. Visitava diariamente por longas horas a Jesus Sacramentado, preparando-se à Santa Missa, e daí sempre tirou as forças necessárias, para seu grande trabalho com as almas, levando-as até Deus no Sacramento da Confissão. Atendia confissão por longas horas, até 14 horas diárias, e assim salvou muitas almas.


Um dos acontecimentos que marcou intensamente a vida do Padre Pio foi que se verificou na manhã do 20 de setembro de 1918, quando, rezando diante do Crucifixo do coro da velha e pequena igreja, o Padre Pio recebeu o maravilhoso presente dos estigmas. Os estigmas ou as feridas foram visíveis e ficaram abertas, frescas e sangrentas, por meio século. Este fenômeno extraordinário tornou a chamar, sobre o Padre Pio a atenção dos médicos, dos estudiosos, dos jornalistas, enfim sobre toda a gente comum que, no período de muitas décadas foram a San Giovanni Rotondo para encontrar o santo frade.


Numa carta ao Padre Benedetto, datada de 22 de outubro de 1918, o Padre Pio narra a sua "crucifixão": O que posso dizer aos que me perguntam como é que aconteceu a minha crucifixão? Meu Deus! Que confusão e que humilhação eu tenho o dever de manifestar o que Tu tendes feito nessa mesquinha criatura!"


Foi na manhã do 20 do mês passado ( setembro ) no coro, depois da celebração da Santa Missa, quando fui surpreendido pelo descanso do espírito, pareceu um doce sonho. Toso os sentidos interiores e exteriores, além das mesmas faculdades da alma, se encontraram numa quietude indescritível. Em tudo isso houve um silêncio em torno de mim e dentro de mim; senti em seguida uma grande paz e um abandono na completa privação de tudo e uma disposição na mesma rotina.


Tudo aconteceu num instante. E em quanto isso se passava, eu vi na minha frente um misterioso personagem parecido com aquele que tinha visto na tarde de 5 de agosto. Este era diferente do primeiro, porque tinha as mãos, o pés e o peito emanando sangue. A visão me aterrorizava, o que senti naquele instante em mim não sabia dizê-lo. Senti-me desfalecer e morreria, se Deus não tivesse intervindo sustentar o meu coração, o qual sentia saltar-me do peito. A visão do personagem desapareceu e dei-me conta de que minhas mãos, pés e peito foram feridos e jorravam sangue. Imaginais o suplício que experimentei então e que estou experimentando continuamente todos os dias. A ferida do coração, continuamente, sangra. Começa na quinta feira pela tarde até sábado. Meu pai, eu morro de dor pelo suplício e confusão que experimento no mais íntimo da alma. Temo morre en sangue, se Deus não ouvir os gemidos do meu pobre coração, e ter piedade de retirar de mim está situação..."


Durante anos, de todas as partes do mundo, os fiéis foram a este sacerdote estigmatizado, para conseguir a sua potente intercessão junto a Deus. Cinqüenta anos passados na oração, na humildade, no sofrimento e no sacrifício, de onde para atuar seu amor, o Padre Pio realizou duas iniciativas em duas direções: uma vertical até Deus com a fundação dos "Grupos de ruego", hoje chamados "grupos de oração"e outra horizontal até os irmãos, com a construção de um moderno hospital: "Casa Alívio do Sofrimento".


Em setembro os 1.968 milhares de devotos e filhos espirituais do Padre Pio se reuniram em um congresso em San Giovanni Rotondo para comemorar o 50 aniversário dos estigmas e celebrar o quarto congresso internacional dos Grupos de Oração. Ninguém imaginou que às 2h30 da madrugada do dia 23 de setembro de 1968, seria o doloroso final da vida do Padre Pio de Pietrelcina. Deste maravilhoso frei, escolhido pro Deus para derramar a sua Divina Misericórdia de uma maneira especial.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

São Miguel

A Igreja Católica tem em alto conceito a devoção aos Santos Anjos. Acredita na sua existência que é provada por muitas citações bíblicas, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Sabe e ensina, que os anjos, como Santos mensageiros de Deus, desempenham uma missão especial em nosso favor. São defensores, do corpo e da alma, em todos os perigos, principalmente na hora da morte.


Como um dos primeiros, senão o primeiro e mais eminente dos espíritos celestiais, os livros sagrados nos apresentam S. Miguel. O profeta Daniel dá a S. Miguel o título de Príncipe dos Anjos, e a Igreja enumera-o entre os arcanjos. Seu nome tem o significado de “Quem é como Deus ?” pois foi S. Miguel que se pôs à frente dos anjos fiéis contra Lúcifer, o chefe dos anjos rebeldes, em defesa da autoridade de Deus. S. Miguel, por tanto, é um espírito guerreiro, arauto de Deus, e Príncipe dos exércitos celestiais. A arte cristã o apresenta como tal, em armadura brilhante, com lança e espada, em vôo como de mergulho se precipitando sobre o dragão infernal, e, fortemente o investindo, fazendo-o sentir o vigor irresistível do pé vitorioso, arremessa-o às profundezas do inferno.

S. Miguel pelos judeus era havido como protetor do povo eleito. Segundo o Apóstolo S. Judas (v. 9.) o cadáver de Moisés estava entregue aos cuidados do arcanjo. Foi este mesmo arcanjo, quem apareceu a Josué antes da tomada de Jericó e lhe prometeu seu auxílio; foi S. Miguel que defendeu os israelitas contra as hostes de Senacherib, desbaratando-as; foi ainda S. Miguel, quem se opôs a Balaam, quando ia amaldiçoar o povo de Deus. Heliodoro experimentou a força vingadora do arcanjo, quando se aparelhou para praticar o roubo sacrílego do templo. (2. mac. 3, 25).

Da sinagoga e do povo eleito a missão de S. Miguel se transferiu à Igreja de Cristo. Numerosas são as suas aparições registradas na história da Igreja. Seu nome é mencionado várias vezes no sacrifício da Santa Missa. No “Confiteor” o sacerdote se dirige ao arcanjo S. Miguel, e invoca sua intercessão junto de Deus. Sobre o incenso, na missa solene é invocado seu nome. Ao Santo anjo, isto é, a S. Miguel o sacerdote logo depois da consagração se dirige, com o pedido de levar o santo sacrifício ao altar sublime de Deus. Terminada a missa rezada, em uma oração especial o povo pede a S. Miguel que o defenda no combate; cubra-o com o seu escudo contra os embustes e ciladas do demônio; precipite ao inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. S. Miguel é ainda o patrono dos agonizantes, o guia das almas dos defuntos para o céu, como faz lembrar o texto do ofertório da missa de “Requiem”.

Na história da Igreja são mencionadas duas aparições de S. Miguel: Uma ao Papa Gelásio I no monte Gargano. A festa de hoje é a comemoração deste fato e da consagração da Igreja de S. Miguel naquele lugar. Mais conhecida é a outra, de que foi dignado o Papa S. Gregório, o Grande, em ocasião de em Roma grassar a peste.

S. Miguel apareceu ao Papa no Castelo de Santo Ângelo e em sinal de cessão da epidemia, meteu a espada na bainha. Realmente a epidemia imediatamente parou de fazer vítimas.

São Gabriel Arcanjo


     São Gabriel ( Homem, confidente de Deus) é um dos anjos que assistem diante de Deus (Lc. 1, 19). São João Evangelista fala diversas vezes nos sete espíritos, nos sete anjos que viu em pé diante de Deus. (Apoc. 1, 4 – 8,  2). Com razão São Gabriel é chamado o anjo da Redenção, porque sua Missão, tanto no Antigo como no Novo Testamento se relaciona com a vinda do Salvador. Ao profeta Daniel foi o arcanjo Gabriel que lhe explicou a visão que teve do carneiro e do bode (Dan. 8,  1). Importantes são as revelações sobre a época de o Messias aparecer. Diz o capítulo 9 do livro de Daniel: “Eis que Gabriel me tocou no tempo do sacrifício da tarde... e disse: “Daniel, eu vim para te ensinar e para que tu entendas os desígnios de Deus... Setenta semanas (de anos) foram decretadas sobre o teu povo e sobre a tua cidade santa, a fim de que  a prevaricação se consume, e o pecado tenha seu fim, e a iniqüidade se apague, e a justiça eterna seja trazida, e as visões e profecias se cumpram, e o Santo dos santos seja ungido... Desde a saída da ordem para Jerusalém ser edificada até ao Cristo chefe, passarão sete semanas e sessenta e duas semanas; e depois será morto o Cristo, e o povo que o há de negar, não será mais seu”. É o mesmo arcanjo Gabriel que apareceu ao sacerdote Zacarias, quando este prestava o serviço de levita no templo. Da boca do arcanjo o sacerdote ouviu a anunciação do nascimento de São João Batista, precursor do Messias. Pondo em dúvida a veracidade da mensagem celeste, e argumentando com a idade provecta sua e da sua esposa, teve do arcanjo esta resposta: “Eu sou Gabriel, que assiste diante de Deus, e fui enviado para te falar e trazer-te esta boa nova. E desde agora ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas sucederem, visto que não acreditastes as minhas palavras, que se hão de cumprir a seu tempo”. (Lc.  1,5-23). – Sua maior e mais nobre missão, porém, foi a de levar à Bem-aventurada Virgem Maria a mensagem da Encarnação do Verbo Divino no seu castíssimo seio. São Lucas descreve magistralmente o modo como o excelso Príncipe do céu se desempenhou desta augustíssima tarefa. Diz o Evangelista: “Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão que se chamava José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria. E entrando o anjo onde ela estava, lhe disse: Eu te saúdo, cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres. Ela, quando o ouviu, perturbou-se do seu falar, e discorria pensativa, que saudação seria esta. Então Anjo lhe disse: “Não temas, Maria, achaste graça diante de Deus. Eis conceberás no teu ventre e darás à luz um filho e o chamarás pelo seu nome Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. – Então disse Maria ao anjo: Como se fará isto, pois eu não conheço varão? E Respondendo o anjo lhe disse: O Espírito Santo virá sobre ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. E por isso também o Santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus. E eis aí Isabel tua prima, também ela concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se diz estéril; porque a Deus nada é impossível. – Então disse Maria: Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra. – E o anjo se apartou dela”. (Lc. 2). Foi este o resultado da mensagem do anjo: a palavra, eternamente memorável, da SS. Virgem, palavra de salvação para nós, palavra de alegria para o anjo, que teve a satisfação de a transmitir à SS. Trindade.
                                                Se o arcanjo Gabriel teve outras missões ainda relativas à vida de Nosso Senhor, nós não sabemos. Não é improvável, que tenha sido ele, quem  aos pastores de Belém trouxe a Boa Nova do nascimento de Jesus; improvável não é que do Anjo São Gabriel os reis Magos receberam o aviso de não voltar a Jerusalém; que tenha sido o mesmo Anjo, que a São José deu a ordem de fuga para o Egito, e mais tarde, de retornar para Nazaré (Mat.  2-13-20). Não está fora de propósito supor que tenha sido Gabriel o consolador de Jesus no horto das Oliveiras (Lc. 22,  43) e quem às santas mulheres anunciou a ressurreição gloriosa do Mestre (Mt.  28,  2,  5).  Seja como for: Da Sagrada escritura sabemos, que São Gabriel é o anjo que mais íntimo contato apareceu com o mistério da Anunciação, e portanto de preferência merece o belo título de anjo da Encarnação de Cristo.
                                                As razões porque São Gabriel foi por Deus escolhido para desempenhar tão alta missão, encontramo-las no próprio amor divino, e na predileção de Deus por esta sublime criatura celeste. Nada impede supor, que São Gabriel tenha sido dono de qualidades especiais, que mais do que a qualquer outro anjo o indicaram para tão elevada incumbência. Como São Miguel se distinguiu por uma fidelidade sem par a Deus, cuja autoridade defendeu contra os anjos rebeldes, assim pode ser que, ao lado do arcanjo batalhador fosse São Gabriel a revelar um amor extraordinário e dedicação especial a Deus Filho, futuro Salvador, em cuja Encarnação os maus espíritos encontraram o que os escandalizasse. Se assim foi, como asseveram  abalizados teólogos, a missão confiada a Gabriel constitui uma recompensa bem merecida pela sua fidelidade e amor ao Salvador. Era bem digno pois de ser intermediário entre Deus e a Virgem Imaculada.
                                                Por sua alta posição no céu e seus extraordinários merecimentos que tem em relação ao Salvador, à Santa Igreja e a todos nós, São Gabriel é credor da nossa veneração e gratidão.
                                                Por três modos nos é dado cumprir este nosso dever junto ao grande arcanjo. Primeiro dando graças a Deus por ter designado este seu mensageiro e o ter adornado de tantos dons e com tanta magnificência. Como todos os santos anjos, São Gabriel nos honra, nos ama, e sempre pronto está para nos beneficiar, visto que o próprio Deus tanto nos tem honrado e amado. “Os Anjos, diz São Paulo, são enviados para exercer o seu ministério ajudando-nos a ter parte com eles na herança da salvação”. (Heb.  1-14).
                                                Segundo: imitar, na medida do possível, o seu exemplo. O serviço mais nobre reservado aos santos anjos, Deus Nosso Senhor o caracteriza nestes termos: eu vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem. (Jo.  1, 51.) Em outras palavras: servidores que são do Salvador, com amor e dedicação se lhe oferecem, para conduzir os homens ao conhecimento da verdade e a participação da graça divina. Vimos, quantas vezes desceu sobre o Filho do Homem. Foi ele o primeiro a pronunciar e fazer conhecer o doce nome de Jesus. Grande e inestimáveis coisas disse ele de Cristo Nosso Senhor.
                                                Felizes de nós se, querendo imitar o seu exemplo e ter parte na sua glória, nos dispusermos a tornar conhecido e amado o nome de Jesus entre os homens, e para isto não nos negarmos a rezar, trabalhar e sofrer. As palavras do anjo ao profeta Daniel: “Eis um homem de complacência de Deus”  (Dan.  9. 23;  10. 11)  e a Zacarias: “Tua oração foi ouvida” (Lc.  1, 13) são a prova de que os anjos observam e acompanham as boas obras dos homens.
                                                Em terceiro lugar temos no Arcanjo São Gabriel um modelo de veneração e amor a Maria Santíssima; pois foi ele que pronunciou a primeira “Ave Maria”, e com quanto respeito, com quanta devoção e amor não o fez! Em cada “Ave Maria”,  que rezamos, poderá o arcanjo São Gabriel servir-nos de modelo. Pronunciando sua palavras, imitemo-lo também na sua devoção, no seu amor à Mãe de Deus.

São Rafael Arcanjo



      
                                        
                                                São Rafael, é o Arcanjo protetor do Brasil e que aos pés de Nossa Senhora Aparecida, assiste como primeiro Ministro. Nós, católicos leigos, não conseguimos alcançar, a razão pela qual não se divulga tão louvável ministério.          
                                                Se existe, não sabemos. Mas não se percebe, pelo menos em destaque, uma imagem do Arcanjo na Basílica, em Aparecida. Por que será? Deve ser por falta de lembrança.
                                                O livro de Tobias, conta que o protagonista é da tribo e cidade de Neftali, na Galiléia. Um personagem bíblico, a quem apareceu, em figura humana, o Arcanjo Rafael. A história é belíssima; para os que crêem. Para os descrentes, "intelectuais", alguns "teólogos" e "espíritos fortes"  é estória. O livro de Tobias, é questão de fé. E fé: "é um dom que vem de cima e não um impulso que vem debaixo", conforme explica Fulton J. Sheen.
                                                Então, fé, não é questão de beatice, nem próprio de "espírito fraco", nem de pessoa simplória. É um dom: "dom que vem de cima". Há "teólogo" que de público, não se apercebendo, assume a carapuça de Caifás: "Essa plebe, que não conhece a lei, é maldita". Para essa classe de "teólogo", o povo é plebe, não entende coisa alguma: "Assume como verdade tudo aquilo, que de púlpito, eu disser", assim pensa e age. No entanto, o povo escuta, não retruca, mas não lhe presta ouvidos. O povo católico não se revolta, penaliza-se e reza. 
                                                No livro de Tobias, Deus ouve sua oração e de Sara, enviando o Arcanjo. Ocasião em que Tobias, determina a seu filho, que tem o mesmo nome, que vá cobrar de um tal Gabelo, que mora em Ragés, cidade dos medos, a quantia de dez talentos de prata que, na juventude, lhe havia emprestado contra recibo. A história se desenrola, numa maravilhosa profusão de detalhes.
                                                E da profusão de detalhes, conclui-se que: "É coisa louvável manifestar e publicar as obras de Deus e dar esmola vale mais que juntar tesouros de ouro". A esmola, porque tem promessa, vale, infinitamente, mais que a filantropia. A esmola, cumprido o mandado de Jesus: não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita, apaga a multidão de pecados   
                                                "Escrevei tudo o que convosco sucedeu", determina São Rafael a Tobias pai e filho. Isto, para que as gerações futuras tomassem conhecimento do fato. Porém, a maioria das traduções bíblicas adulterou ou simplesmente surrupiou, esta determinação do Arcanjo. Exatamente porque, uma "teologia" surgiu, não para esclarecer e sim confundir. Ignorando, taxativamente, Jesus: "Surgirão, com efeito, falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres e prodígios para enganarem, se possível fora, até os mesmos escolhidos". Então, que os cristãos não se preocupem com texto grego, contraposto ao latino, disciplina de teólogo, pois Jesus afirma que: os escolhidos não serão enganados!
                                                Ainda sobre o Arcanjo São Rafael, quanto se poderia dizer! Contudo, o maior obséquio que prestamos ao leitor, é solicitar que leia o livro de Tobias e conclua conosco que ali, pelo hagiógrafo, se encontra: O dedo de Deus.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sou reflexo


Em mim sua face esta refletida, os seus olhos brilham por trás dos meus. Totalmente refletido no meu coração e na minha alma pois  me alimento do Teu Corpo por inteiro e isso é prova que presente estás na minha vida...
Obrigada Jesus!!!